terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

ESTRUTURAS DE TEXTO:
1) Dados arbitrários: tais espécies de dados não devem ser compreendidos, mas simplesmente decorados (ex.: prazo de 05 dias - é inútil entender o motivo de ser 05 dias, pois foi mera escolha do legislador). Neste caso devem ser realmente adotadas técnicas de memorização.
2) Contrastes: para itens que se contrastam a melhor técnica é a confecção de quadros sinópticos de modo a facilitar a comparação entre eles - assim visualizamos os motivos por trás da matéria (ex.: quadro sobre competência).
3) Processos: funcionam muito bem com a técnica dos mapas mentais.
4) Informação abstrata: a técnica mais adequada é compreender os princípios por trás do tema e fazer exercícios.
5) Conceitos: recomenda-se a utilização de mapas mentais.

GRADIENTE DE META:
Se criamos metas bem definidas de estudo, estudamos melhor. A meta não pode ser muito ampla, pois somos mais eficientes e rápidos em alcançar metas mais bem delineadas e restritas e, assim, não damos chance para a perda de concentração.

TÉCNICAS DE MEMORIZAÇÃO:
1) Ferramenta de Seleção de Texto:
 1.1) Grifa-texto: o problema mais comum é não saber o que não deve ser grifado. Quando grifamos quase tudo, o que fica destacado é exatamente aquilo que não está grifado. Portanto, devemos grifar somente aquilo que não podemos esquecer. Nunca devemos grifar mais que 10% de um texto.

Uma dica interessante é criar uma legenda para diferentes cores de grifo, caso haja muita coisa importante a se grifar em um mesmo texto. Aliás, não devemos grifar tudo aquilo que é importante, mas apenas o que não será lembrado sem ajuda de alguma técnica.

Quando há dúvida ou dificuldade em um tema, achamos tudo importante e que vamos esquecer, criando uma tendência a grifos excessivos. Nestes casos, a melhor técnica não é o grifo, mas o "título" (escrever palavras-chaves e títulos ao redor do texto).

Conclusão: grifa-texto serve para quando se está familiarizado com o tema, servindo apenas para lembrar um dado ou outro.

 1.1) Títulos: técnica consistente em colocar chaves na lei ou texto e dar nomes para a fração selecionada. Trata-se de uma maneira de categorizar a matéria, auxiliando na releitura. Lembrem-se que, conforme já visto, o cérebro busca mais facilmente as informações organizadas em categorias.

 1.1) Resumos: resumos muito extensos auxiliam o estudo apenas no momento de sua confecção, pois nos mantemos mais concentrados durante esta atividade de escrita. Portanto, não é das melhores técnicas de memorização especificamente, mas uma boa ferramenta de estudo.

O ideal é adotar uma forma de anotação que possibilite a organização do pensamento e a utilização como uma revisão, que não pode ser longa, para não correr o risco de não ser relida.

Obs.: quando fazemos "cola", estamos estudando com palavras-chaves - por isso que confecciona a "cola" acaba não precisando utilizá-la na hora da prova, já que a matéria foi memorizada. Não se trata de um incentivo à "cola", mas, quando fizermos um mapa mental, devemos pensar como se estivéssemos fazendo uma "cola".

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1 comentários:

Alberto Dell'Isola disse...

Seus resumos ficaram sensacionais! Conseguiu resumir muito bem a palestra. Espero que anime em fazer o resumo das partes 5 e 6!

Abraços e sucesso!