segunda-feira, 12 de março de 2012
MEMORIZAÇÃO DE LEIS E MATÉRIAS JURÍDICAS:
1) Força Bruta: consiste em repetir exaustivamente aquilo que foi lido.

Para otimizar, tente ler a frase e depois tampá-la e repetir sem olhar novamente. Vá aumentando o número de frases que tampar. Esta técnica cria gatilhos do que ficar relendo o texto inteiro várias vezes.

2) Palácio da Memória: trata-se de uma técnica restrita mediante a qual seleciona-se previamente os gatilhos que funcionarão de maneira indexada (independente da ordem), reforçando tais gatilhos.

Como fazer? Escolhemos um caminho (um local, por exemplo, um cômodo da casa e objetos que estão neste local) e nele codificamos a informação a ser memorizada (ex.: aquecedor codifica o ressarcimento do erário - imaginar um monte de notas de dinheiro sendo queimadas no aquecedor). Consiste em criar um gatilho visual para interagir com o palácio da memória.

Está técnica dá muito trabalho para fazer, então, deve-se analisar o custo-benefício de sua adoção. No entanto, depois que cria-se a codificação fica mais fácil. 

3) Acrônimos: siglas formadas com iniciais de palavras utilizadas como gatilho (ex.: L.I.M.P.E. - princípios da Administração Pública).

Esta técnica não resolve todos os problemas, mas ajuda bastante. É interessante guardar a quantos itens a sigla se refere.

Crítica: lembrar o macete, mas esquece o que ele significa: trata-se de uma falha que acontece quando não se dá importância real à matéria.

4) Paródias: fazer músicas, ler cantando, etc. Existem várias paródias já disponíveis na rede.

É bom porque pode ser utilizada enquanto desempenha outra atividade (no carro, academia, etc.).

É interessante escrevê-las ao lado dos mapas mentais.

5) Mapas Mentais: palavras-chaves e desenhos são utilizados para criar um ícone para cada assunto, desenvolvendo novos códigos de memória (gatilhos), o que fortalece a memorização.

Os ícones não necessariamente têm que ter relação com o tópico a ser memorizado, deve apenas servir como um gatilho que funcione para quem  está fazendo o mapa mental (ex.: injeção como gatilho para mandado de injunção).

O mapa mental é indicado para uma revisão de maneira bem rápida: ao visualizar, reconhece-se aquilo que já se sabe. É necessário fazer uma reavaliação semanal dos novos conhecimentos, para analisar o que realmente precisa ser revisado mais vezes, o que é individual.

Pode ser interessante utilizar o mapa mental para fazer uma historinha para se chegar à resposta a um questionamento.

O "preço" que se paga pela adoção desta técnica é mais baixo que o do palácio da memória.

O efeito dos mapas mentais é potencializado quando integrado com acrônimos. Aliás, integrar técnicas diferentes é a melhor maneira de memorizar!

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