segunda-feira, 26 de março de 2012
Olá, queridas!

Após muito tempo sem postar nada na coluna "Moda e Estilo", voltei para mostrar a vocês alguns modelos e looks com o tricot metalizado, que já pode ser encontrado há algum tempo em várias lojas e acredito que será um dos queridinhos do nosso inverno 2012. Eu amei essa tendência e já estou procurando um tricot metalizado para chamar de meu e usar e abusar no inverno do Chile (onde passarei as férias de julho) com muito estilo!

O modelo da Farm que está na foto á da coleção antiga, mas na coleção outono-inverno tem um incrível com listras douradas metalizadas e pretas.





Espero que todas gostem da seleção!

Até a próxima!

quinta-feira, 22 de março de 2012
CONCENTRAÇÃO:
1) Controle de Contingências: o primeiro passo é controlar o ambientem de estudo e a autossabotagem.
2) Exercícios Sensoriais (visão, audição, olfato, figura abstrata e tato): são treinamentos que e vemos fazer a cada 02 dias, escolhendo um tipo de cada vez. É bom fazer um quadro para marcar quantas vezes foi realizado cada tipo de exercício.

Todos os exercícios têm duração de 03 minutos e requerem o uso de despertador, para não ficar controlando o tempo durante o treinamento, sob pena de ineficácia.

Veremos adiante quais são os exercícios para cada sentido.

2.1) Visão: escolher um objeto qualquer e ficar olhando fixamente para ele e toda vez que vier à cabeça qualquer pensamento dissociado do objeto escolhido, anotar em um papel - isso mostra quantas vezes você se desconcentrou. Este exercício é muito difícil, pois a ansiedade gerada por ela por si só prejudica a capacidade de concentração.

Após terminar o tempo, deve-se fazer um gráfico de nº. de práticas X nº. de distrações. Com a prática deste exercício, o nº. de distrações tende a diminuir até se estabilizar - o gráfico serve para comparar o seu desenvolvimento. Se der um "pico" aleatório no gráfico, é porque o leitor está mais ansioso e, portanto, mais distraído. Obs.: os gráficos servem para todos os exercícios sensoriais.

2.2) Audição: escolher uma música (de preferência clássica) e ficar tentando escutar somente o ritmo instrumental enquanto escuta 03 minutos da música.

2.3) Olfato: escolher vários cheiros fortes e tentar sentir apenas um deles. Pode ser estranho, mas é relevante para concurso no caso de o concursando se desconcentrar ao sentir determinados cheiros no ambiente.

2.4) Figura Abstrata: trata-se de um exercício de emissão ideal para prova oral (para não perder a linha de raciocínio durante a exposição). Deve-se escolher um desenho imaginário, traçá-lo no ar com o dedo e tentar guardá-lo na mente. Quando o desenho sumir, deve-se fazer outro. Com o passar do tempo, conseguimos guardar mais imagens.

2.5) Tato: pode envolver imaginação, ao invés do tato em si. Ex.: imaginar que pegou um gelo e tentar não pensar em outra coisa senão a sensação do gelo.

Obs.1: teste do "Céu Estrelado" - fixar em uma só estrela. Chegará um momento em que deixa-se de ver as outras e enxerga-se apenas a estrela escolhida. Isto se deve ao fato de os estímulos externos em um ambiente em que estamos concentrados tendem a ser ignorados. É o que ocorre com tudo que é constante (ex.: só percebemos que o ar condicionado é barulhento quando ele é desligado. Já o telefone, ao tocar, desconcentra, pois não é algo constante).

Obs.2: você deve fazer exercícios para os sentidos que realmente geram desconcentração para você e isto é individual.


MITOS E VERDADES:
1) Alimentação que auxilia a memória (ginseng, ginkgo-biloba, etc): não há comprovação científica quanto ao efeito destas substâncias sobre a memória, mas fatores fisiológicos são importantes, portanto se alimentar mal prejudica o cérebro.

2) Hidratação: não há estudo que comprove que beber X litros de água por dia melhora a memória. Mas não podemos ficar desidratados porque os fatores fisiológicos influenciam na capacidade cerebral.

3) Alzheimer pode ser evitado/controlado com exercícios: não há base científica para tal afirmação.

4) Sono: é durante o sono que se consolida a memória de longo prazo, então, dormir bem é necessário.

Dicas: utilizar o quarto apenas para dormir, conforme já explicado; praticar atividades físicas regulares.

Não se recomenda o uso de medicamentos, pois gera dependência por atingir o sistema nervoso central.

5) Ritalina (remédio para transtorno de déficit de atenção): é, na verdade, para pessoas que não conseguem controlar a tensão. A ritalina funciona, mas há danos colaterais maiores em quem toma o medicamento sem realmente ser portador do transtorno.

Chegamos ao final do resumo do curso de memorização, queridos colegas. Espero que tenha sido útil e que vocês apliquem os conhecimentos adquiridos à rotina de estudos!

* Mais dicas em http://www.supermemoria.com.br. Twitter: @supermemoria.

* Para assistir ao curso completo, que é gratuito, clique aqui.
quarta-feira, 21 de março de 2012
LEITURA:

Obs.: Cortando-se a palavra ao meio horizontalmente, é mais fácil entendê-la lendo a parte superior (ex.: memorização).


COMO LER MAIS RÁPIDO E MELHOR:
1) Rota Lexical: palavras de alta frequência são lidas rapidamente, pois de fácil identificação (ex.: casa).

2) Rota Fonológica: palavras de baixa frequência (ex.: aristocracia).

3) Não existe memória fotográfica para ler, pois a memória não é uma foto, consiste em vários gatilhos ao acionados ao mesmo tempo. Portanto, a leitura fotográfica não funciona, tendo em vista que o importante na leitura é a retenção, conforme estudos da NASA.

4) A forma ideal de ler melhor e mais rápido é simplesmente ler cada vez mais, pois somente assim aumentamos a frequência dos vocábulos e passamos a ler em uma velocidade maior. É por isso que quando lemos um artigo da nossa área, lemos muito mais rápido.

5) A leitura é feita por pausa, pois o olho humano não consegue ler enquanto fechado, por isso, são feita pequenas pausas (de milésimos de segundo).


VÍCIOS DE LEITURA:
1) Vocalização: repetir em voz alta o que está lendo.

2) Subvocalização: voz interior que repete o que lemos dentro de nossas cabeças. É o vício mais difícil de ser eliminado. 

Dicas para combater este vício: 
a) pensar em alguma palavra simples repetidamente durante a leitura. Trata-se somente de um exercício, não deve-se passar a ler desta maneira; e,
b) contar mentalmente de 10 a 01. Também é somente um exercício.

3) Retrocesso Involuntário: consiste em ler um trecho do texto e voltar e reler para verificar se realmente entendeu. Pode ser comparado a um "tique nervoso", pois o leitor sabe que compreendeu o trecho e mesmo assim volta como garantia. Este vício é muito prejudicial à leitura, pois a memória funciona melhor com o agrupamento e com a visão geral e lendo em trechos e fazendo pausas, este processo é interrompido, pois perdemos os vínculos.

4) Falta de Vocabulário: ao encontrar uma palavrinha desconhecida interrompe-se a leitura para buscar o significado no dicionário. Este vício também interrompe o processo e prejudica a memória. O ideal é escrever as palavras desconhecidas no alto da página e somente após finalizar a leitura do texto recorrer ao dicionário. Deste modo, expande-se o vocabulário sem prejudicar o processo de leitura.

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segunda-feira, 12 de março de 2012
MEMORIZAÇÃO DE LEIS E MATÉRIAS JURÍDICAS:
1) Força Bruta: consiste em repetir exaustivamente aquilo que foi lido.

Para otimizar, tente ler a frase e depois tampá-la e repetir sem olhar novamente. Vá aumentando o número de frases que tampar. Esta técnica cria gatilhos do que ficar relendo o texto inteiro várias vezes.

2) Palácio da Memória: trata-se de uma técnica restrita mediante a qual seleciona-se previamente os gatilhos que funcionarão de maneira indexada (independente da ordem), reforçando tais gatilhos.

Como fazer? Escolhemos um caminho (um local, por exemplo, um cômodo da casa e objetos que estão neste local) e nele codificamos a informação a ser memorizada (ex.: aquecedor codifica o ressarcimento do erário - imaginar um monte de notas de dinheiro sendo queimadas no aquecedor). Consiste em criar um gatilho visual para interagir com o palácio da memória.

Está técnica dá muito trabalho para fazer, então, deve-se analisar o custo-benefício de sua adoção. No entanto, depois que cria-se a codificação fica mais fácil. 

3) Acrônimos: siglas formadas com iniciais de palavras utilizadas como gatilho (ex.: L.I.M.P.E. - princípios da Administração Pública).

Esta técnica não resolve todos os problemas, mas ajuda bastante. É interessante guardar a quantos itens a sigla se refere.

Crítica: lembrar o macete, mas esquece o que ele significa: trata-se de uma falha que acontece quando não se dá importância real à matéria.

4) Paródias: fazer músicas, ler cantando, etc. Existem várias paródias já disponíveis na rede.

É bom porque pode ser utilizada enquanto desempenha outra atividade (no carro, academia, etc.).

É interessante escrevê-las ao lado dos mapas mentais.

5) Mapas Mentais: palavras-chaves e desenhos são utilizados para criar um ícone para cada assunto, desenvolvendo novos códigos de memória (gatilhos), o que fortalece a memorização.

Os ícones não necessariamente têm que ter relação com o tópico a ser memorizado, deve apenas servir como um gatilho que funcione para quem  está fazendo o mapa mental (ex.: injeção como gatilho para mandado de injunção).

O mapa mental é indicado para uma revisão de maneira bem rápida: ao visualizar, reconhece-se aquilo que já se sabe. É necessário fazer uma reavaliação semanal dos novos conhecimentos, para analisar o que realmente precisa ser revisado mais vezes, o que é individual.

Pode ser interessante utilizar o mapa mental para fazer uma historinha para se chegar à resposta a um questionamento.

O "preço" que se paga pela adoção desta técnica é mais baixo que o do palácio da memória.

O efeito dos mapas mentais é potencializado quando integrado com acrônimos. Aliás, integrar técnicas diferentes é a melhor maneira de memorizar!

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